sábado, 17 de dezembro de 2011

A Crise

Reflexão sobre a Crise... "Era uma vez um homem que vivia à beira de uma estrada, onde vendia cachorro-quente. Ele não ouvia bem, por isso não tinha rádio. Tinha problemas de visão, por isso não lia jornais.

Mas ele vendia cachorro-quente.

Colocava cartazes na estrada, fazendo propaganda da qualidade de seu produto. Ficava na beira da estrada e oferecia o seu produto em alta voz, e o povo comprava.

Lentamente foi aumentando as vendas e cada vez mais aumentava a compra de salsicha e de pão. Comprou um fogão industrial para melhor atender os fregueses. O negócio prosperava: o homem conseguiu até mesmo enviar seu filho para estudar na capital.

Certo dia, o filho, já formado, retornou para cuidar do pai e viu que as coisas não mudavam naquele lugar. Em casa, chegou logo dizendo ao pai: Você não ouve rádio! Nem lê jornais! Há uma crise no mundo. A situação na Europa é terrível e a do Brasil ainda pior. Tudo está indo para o vinagre.

O pai logo pôs-se a refletir: "Meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão." Então resolveu reduzir as compras de salsicha e de pão. Tirou os cartazes de propaganda e já não anunciava tão alto seu cachorro-quente, abatido que estava pela notícia da crise. As vendas foram caindo, caindo, caindo...

Então o pai finalmente disse ao filho:

- Você estava certo, meu filho. Nós certamente estamos vivendo uma grande crise."

(Autor desconhecido)

domingo, 11 de dezembro de 2011

São João Crisóstomo e a gravidade de um só pecado

São João Crisóstomo não temia senão o pecado.

Arcádio, imperador de Constantinopla, odiava de morte São João Crisóstomo, Patriarca daquela cidade. Um dia reuniu os seus conselheiros para lhes perguntar o que poderiam fazer para causar ao Bispo o maior desgosto.

Foram várias as propostas. Um disse: Mandai-o para o exílio. Outro: Confiscai-lhe todos os bens. O terceiro: Lançai-o carregado de cadeias num cárcere. O quarto: Mandai-o matar; e tudo se acabará.

O quinto, que conhecia o santo melhor do que os outros, disse porém: “Enganais-vos, senhores. Os meios sugeridos não são adequados. Se mandais João para o exílio, não se importaria com isso, porque todo o mundo é pátria sua; se lhe confiscais os bens, tirai-los aos pobres a quem ele dá tudo em esmola; se o encarcerais, beijará os seus ferros e agradecer-vos-á; se o matais, abris-lhe o céu. Príncipe, desejais deveras vingar-vos de João? Forçai-o cometer um pecado; o pecado é a única coisa que ele teme.”

Feliz a pessoa que mereça tal elogio e que, por isso, não teme outra coisa mais do que o pecado. Infeliz, pelo contrário, aquele de quem se deve dizer: “Não teme o pecado”.

(Fonte: Novo Manual do Catequista – Publicado por ordem do Papa São Pio X – pág. 251)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Não é papai noel, é São Nicolau!


Conte para seus amigos, familiares, filhos, sobrinhos, netos e na classe de catecismo a verdadeira história de um santo que ajudava a todos e é muito celebrado em dezembro.

São Nicolau, bispo de Mira, na Lícia (hoje Turquia), que morreu nos meados do século IV, foi em função dele que nasceu a idéia dos presentes na Noite de Natal.

São Nicolau auxiliou uma família pobre colocando, durante noites seguidas, um saco com dinheiro debaixo da janela para que o pai pudesse assim oferecer dote no casamento de suas filhas, para evitar que ele as induzisse à perdição moral.

É dos primeiros santos venerados como “confessor da fé”, ou seja, aquele santo que não morreu mártir.

Em 1089, os seus restos mortais foram transladados para a cidade de Bari.

De acordo com dados históricos, São Nicolau era cidadão de Patras, nascido no seio de uma família abastada, e, após a morte dos seus pais, procurou repartir os seus bens com os pobres.

Em 1822, Clement Clarke Moore escreveu o poema ‘A Noite de Natal’ sobre São Nicolau, evocando-o como um ancião jovial, de respeitável barba branca, com mitra e báculo.

A figura de São Nicolau, conhecido por distribuir prendas às crianças na Noite de Natal, foi passando ao longo dos anos, com uma popularidade crescente.

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Oração para pedir ao Senhor que nos livre de todo o mal

Livrai-nos de todos os males, ó Pai, os passados, presentes e futuros, e pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos vossos Apóstolos, São Pedro, São Paulo e Santo André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, conVosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Isso nos faz pensar!

Aconteceu no Rio Grande do Sul


Veja bem essa imagem.
Essa igreja de Erechim foi destruída devido a forte tempestade.
Apenas uma parede ficou intacta... Onde está o sacrário e o crucifixo.
Perceba que nem a florzinha ao lado foi derrubada. Nem as cadeiras saíram do lugar.
Uma imagem de Nossa Senhora está ao lado esquerda da foto,mas em pé. Disso, tiramos conclusões. Uma delas:
Nas tempestades da vida, onde Jesus está, nada é abalado.
Assim, quando trazemos Jesus no coração, não caímos.
Ficamos firmes, pois Ele nos sustenta.
Ele é o Senhor, que acalma os ventos e a tempestade.
Cremos Senhor, mas aumentai sempre mais a nossa fé!
Pe. Wilson

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Crucifixo de São Damião




Foi por meio do Crucifixo de São Damião que Nosso Senhor falou a São Francisco: “Francisco, reconstrói a minha Igreja”...
Um artista desconhecido, natural da Úmbria, pintou o crucifixo no século XII, num pano colado sobre madeira (nogueira).
Tem 1,90m de altura, 1,20m de largura e 12cm de espessura. O mais provável é que tenha sido pintado para ser posto no altar da Igreja de São Damião.
Em 1257, as Clarissas deixaram a Igreja de São Damião e foram para a de São Jorge, levando o crucifixo com elas. A cruz, cuidadosamente conservada por 700 anos, foi mostrada ao público pela primeira vez, na Semana Santa de 1957, sobre o novo altar da Capela de São Jorge na Basílica de Santa Clara de Assis.
A figura de Nosso Senhor Jesus Cristo
A figura central do ícone é Nosso Senhor Jesus Cristo, não só por seu tamanho, mas também por ser a figura luminosa que domina a cena e transmite luz para as demais figuras:
“Eu sou a luz do mundo; o que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8, 12).
Os olhos de Nosso Senhor estão abertos: Ele olha para o mundo que quer salvar. A sua veste é um simples pano sobre o quadril, símbolo tanto do Sumo sacerdote como de Vítima. O tórax e o pescoço demonstram robustez. Atrás dos braços esticados está seu túmulo, representado pelo retângulo preto.
 Fonte: http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hoje é dia de São Judas Tadeu

Alfeu (nome original de São Judas Tadeu), nasceu em Nazaré, na Galiléia. Era filho de José e Maria Cléofas, uma das santas mulheres que acompanhavam Nosso Senhor Jesus Cristo, de acordo com o relato evangélico de Jesus no Calvário, e quando o anjo anunciou a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Judas, de sobrenome Tadeu, que significa “gentil, misericordioso, amoroso, generoso” e “Lebeu” corajoso, era da estirpe real de Davi e primo de Jesus.
Tinha quase a mesma idade do Salvador e passou sua infância com Ele.
Era de espírito sensível e generoso, olhar penetrante e sorriso doce e amável, como o de Nosso Senhor, de boa aparência, São Judas Tadeu foi um dos primeiros a receber o chamado para ser apóstolo e seguir toda a sua vida, sem hesitação e com firmeza heróica, junto ao Senhor.
Sua existência, durante a vida pública de Jesus, foi semelhante à dos outros Apóstolos. Seguiram o Mestre em sua viagem pelas terras palestinas e permanceram ao lado de Jesus nos dias que antecederam a crucificação. Foi então um dos doze apóstolos que estavam com Nosso Senhor, na Última Ceia. Ele é quem perguntou: “Senhor, qual é a causa porque te hás de manifestar apenas a nós, e não ao mundo?” (São João 14:22). Em resposta Nosso Senhor disse: “Dou-voz a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo; não se turbe o vosso coração, nem se assuste” (São João, 14:27,28).
De acordo com o Martirológio Romano o campo de trabalho apostólico de São Judas foi enorme: primeiro evangelizou a Judeia; em seguida, Mesopotâmia e Pérsia, levando à toda parte a luz da verdade.
Foi de uma dessas províncias que o Apóstolo dirigiu uma carta aos fiéis; num estilo vivo, incita-os a lutar contra os heréticos, por causa de suas blasfêmias, injustiças de suas falsas doutrinas, por deturparem as questões fundamentais da fé, e darem escândalo nos descaminhos de suas fantasias.
Na Pérsia, juntamente com São Simão, evangelizou as nações bárbaras e, mediante inúmeros milagres, ensinou e converteu à fé os pagãos. Os adivinhos e feiticeiros do lugar, invejosos, incitaram o povo a se revoltar. São Judas e São Simão se recusaram a submeter aos seus deuses e a fazer sacrifícios a eles. Por isso foram martirizados. Estima-se que o martírio deu-se no ano 70 dC A Igreja celebra a sua festa de seu martírio no dia 28 de outubro.
Os restos mortais dos dois Apóstolos foram mais tarde transportados da Babilônia para Roma e depositados na Basílica de São Pedro, na capela ao lado de São Pedro (também conhecida como da penitência), à esquerda da Confissão.
A Igreja e o povo católico, desde o século XVIII, celebra-o e o invoca como patrono dos casos sem esperança, das situações sem remédio, como o santo dos casos impossíveis. Porque a Providência Divina concedeu a São Judas poderes especiais e extraordinários para resolver de modo maravilhoso especialmente os casos particularmente difíceis. Milhares de pessoas, diariamente, recorrem a seu auxílio e em muitas ocasiões suas orações foram atendidas de forma milagrosa, mesmo quando a situação parecia sem esperança.
Seja qual for a doença, pobreza e miséria, a angústia do coração e da alma, até mesmo desespero, pode-se recorrer a este grande santo e beneficiar-se de sua poderosa intercessão.

Fonte: http://www.sangiudataddeo.net/vita.htm

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mestre, eu preciso de um milagre

Mestre, eu preciso de um milagre
Transforma minha vida meu estado
Faz tempo que eu não vejo a luz do dia
Estão tentando sepultar minha alegria
Tentando ver meus sonhos cancelados
Lázaro ouviu a Sua voz
Quando aquela pedra removeu
Depois de quatro dias ele reviveu
Mestre, não há outro que possa fazer
Aquilo que só o Teu nome tem todo poder
Eu preciso tanto de um milagre

Remove a minha pedra
Me chama pelo nome
Muda a minha história
Ressuscita os meus sonhos
Transforma a minha vida
Me faz um milagre
Me toca nessa hora
Me chama para fora
Ressuscita-me
Mestre, eu preciso de um milagre
Transforma minha vida meu estado
Faz tempo que eu não vejo a luz do dia
Estão tentando sepultar minha alegria
Tentando ver meus sonhos cancelados
Lázaro ouviu a Sua voz
Quando aquela pedra removeu
Depois de quatro dias ele reviveu
Mestre, não há outro que possa fazer
Aquilo que só o Teu nome tem todo poder
Eu preciso tanto de um milagre

Tu És a própria vida
A força que há em mim
Tu És o filho de Deus
Que me ergue pra vencer
Senhor de tudo em mim
Já ouço a Tua voz
Me chamando pra viver
Uma história de poder

São Luiz Gonzaga é o Padroeiro da Juventude Católica

Pelo mundo alastra-se uma onda de impureza e de descrença. Na guerra irreconciliável entre o espírito e a carne, a carne — que fenece e morre como flor do campo – ameaça cada vez mais afogar as nobres aspirações do espírito imortal.
Para nossa juventude, que vive nessa atmosfera viciada, é São Luiz Gonzaga uma visão do Céu, a apontar eternos destinos que não fenecem. A esses jovens, mergulhados na matéria, repete São Luiz Gonzaga, com a irresistível força do exemplo:
“O tempo é breve e passageiro,
a eternidade, sem fim.”
É uma bandeira, que chama em volta de suas dobras invencíveis:
  • as almas que têm brios e estão famintas de pureza e de luz;
  • as almas que ouviram ecoar, no solene silêncio da prece, a meiga voz que os convidava a seguir as pisadas de São Luiz Gonzaga, nas regiões serenas e imperturbáveis do idealismo cristão;
  • as almas que ardem no fogo abrasador do apostolado e querem, como Luiz, pelejar os heróicos combates de Cristo nas gloriosas falanges de Santo Inácio, em alguma família religiosa ou nas fileiras do clero secular;
  • as almas que vivem na terra para merecer o Céu;
  • as almas que esquecem o transitório para pensar no eterno.
À estas, a todos nossos jovens vão estas páginas singelas proporcionar um instante de recolhimento intenso e de fervorosa prece, fora do ruído que atordoa, fora das perturbações que desassossegam, fora do mundo que seduz. [Julho de 1926. Aug. Magne, S.J.]
   ”Pode-se dizer que o episódio mais saliente da vida externa de São Luiz foi a escolha do estado.”
Altamente compenetrado do fim último ao qual tudo na vida humana deve ser subordinado, com que esmero se não deu a encarar este problema capital! Que de preces não fez, que lágrimas não derramou, que aspérrimas penitências e sangrentas macerações se não impôs, para alcançar do Espírito Santo os raios iluminadores de sua graça! E depois de seriamente tomada, aos pés do Crucifixo, nos degraus do Tabernáculo, a resolução definitiva, com que valor heróico soube vencer os mil obstáculos que se lhe opunham, até ver plenamente realizado seu sublime ideal! E como ao pé dele desaparecem tantos jovens, em quem um leve sorriso de escárnio ou um simples mover de ombros, dissipa as primeiras veleidades de uma vida mais concorde com os princípios da fé!

Extraído do Esboço Biográfico e Devocionário de São Luiz Gonzaga Padroeiro da Juventude Católica

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Deixe de lado suas preocupações por um instante e dedique alguns minutos à oração

Ao deixar de lado outras preocupações para dedicar um momento à oração, na verdade estamos aceitando um convite.
Estejamos ou não consciente disso, devemos afastar preocupações que enchem a nossa vida e concentrarmos na presença de Deus é a resposta do nosso coração Àquele que nos atrai e que nos convida. Deus está sempre diante de nós, olhando-nos com amor verdadeiro.
Deus está ativamente à nossa procura para irmos em direção a Ele.
“Atenção! Todos vós que tendes sede, vinde beber desta água. Mesmo os que não tendes dinheiro, vinde, …Porque gastais o vosso dinheiro naquilo que não alimenta? E o vosso salário naquilo que não pode saciar-vos? …Prestai-me atenção e vinde a mim. Escutai-me e vivereis” (Isaías 55, 1-3).
Ao longo desta semana – e, sem dúvida, ao longo do resto de nossa vida, vale a pena pensar nestas palavras do Senhor, transmitidas por Isaías. Há uma verdade imensa nelas, sobre o amor abrasador de Deus em Nosso Senhor Jesus Cristo, que deve tocar nosso coração, que nos chama, neste momento, e em todos os momentos de todos os dias.
E nossa resposta deve ser, simplesmente: “Aqui estou, Senhor; tal como sou; que eu saiba escutar as palavras que diriges ao meu coração, porque são pão e vida. E dá-me a graça de responder com todo o meu ser. E então encontrarei a plenitude para o que nasci”.
 Faça uma breve oração antes de iniciar a sua reflexão:
Dai-nos, ó Deus, os dons do vosso Espírito para sermos vencedores nas provações, fortes na dor, perseverantes na caridade e sensíveis às pessoas que sofrem. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
 Fonte: Catequisar

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

S. Hilarião de Gaza, abade

Evangelho (Lc 12,54-59) "Sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente?"

Oração: Senhor, enviai vosso Espírito que tome conta de mim, ilumine minha compreensão e abra meu coração para os sinais de vossa ação entre nós. As-sim poderei corresponder aos vossos chamados e pôr-me a serviço de vossos projetos. Dai-me clareza de julgamento que me afaste do pessimismo triste e do otimismo ingênuo. Ajudai-me a entender o Mundo e a Igreja ao meu redor. Amém.

Salmo (Salmos 118) — Ensinai-me a fazer vossa vontade!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Assim como o cego Bartimeu não tenha vergonha de clamar: Jesus, filho de David! Tem misericórdia de mim!

  
Ninguém sabe quanto tempo se assentou na estrada poeirenta de Jericó, com a mão estendida, em busca de esmolas, o pobre cego Bartimeu. Acostumara-se com as rudes multidões que passavam gritando e praguejando; de vez em quando recebia de um viajante piedoso uma ou outra moeda. Naquele dia, porém, havia uma agitação geral e desusada. Transeuntes se apressavam, falando em altas vozes.
O cego indaga.
- É Jesus, o Nazareno, que vai passar responderam.
A vibração do nome de Jesus trouxe grande esperança ao coração do mendigo Era Jesus o amigo dos cegos, dos pobres, dos transviados! Era Jesus, o grande Médico.
Então clamou, com a alma invadida pela fé:
- Jesus, filho de David! Tem misericórdia de mim!
Os indiferentes riem-se dele e ferem-no com chacotas.
Nenhuma força, porém pode abater o ânimo do pobre:
- Jesus, filho de David! Tem misericórdia de mim!
Um fariseu que passava empurra-o impiedoso com o pé:
- Cala-te, miserável!
Nada, porém, seria capaz de abalar a fé que vivia no coração do cego. Ei-lo que continuava, com fervor:
- Jesus, filho de David! Tem misericórdia de mim!
Alguém da multidão, dele se aproxima, e diz-lhe:
- Levanta-te, Bartimeu, que Ele acaba de chamar por ti!
E o infeliz Bartimeu, lançando de si a capa que trazia ao ombro, levantou-se e foi ter com Jesus.
- Que queres que te faça? – perguntou-lhe Jesus.
- Eu quero ver, Senhor! Eu quero ver!
Respondeu o Mestre:
- A tua fé te salva!
E a treva que esmagava os olhos de Bartimeu se transformou em luz!
Somos hoje gratos ao Bartimeu, pela importante lição de fé que nos legou. Ela nos ajuda a reconhecer que Jesus, o Salvador, passa ainda e passará sempre; que toma cuidado de nós, e responde a cada sincero clamor que Lhe é dirigido.
Em Vós, meu bom Jesus, tenho posto toda a minha vida, todos os meus sonhos e toda a minha esperança; em Vós confio e tenho confiado sempre, em Vós perco de tudo o medo. Só o Vosso Nome adorado livra o meu espírito das dúvidas e traz alívio ao meu coração. Por Vós, Senhor, esqueço e bendigo as dores que afligem o meu pobre corpo. E quando tudo for contra mim, Vós, meu bom Jesus, sereis por mim.
(Lendas do céu e da terra)
NOTA: Não só a cegueira do corpo nos faz mal, mas a cegueira da alma. Quantas vezes pedimos cura de uma dor, para que continuemos nossa vida de pecados? Queremos ter saúde para continuar vivendo nossa vida de felicidades e prazeres. A maior ferida é a ferida da alma. Peçamos a Deus para que nos cure dessa ferida, dessa cegueira da alma e que a graça nos faça ter uma vida de virtudes e toda dedicada a Deus.
Fonte: Blog Almas Castelos

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Promessas - Sagrado Coração de Jesus

Nosso Senhor apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque (de 1673 até 1675). Nessas aparições, Ele fez 12 importantes promessas. Leia-as abaixo com atenção e você perceberá os grandes benefícios espirituais que essa devoção trará para sua vida.
1ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”.
2ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias ”.
3ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.
4ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.
5ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.
6ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.
7ª promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.
8ª promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição”.
9ª promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”.
11ª promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.
12ª promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

29 de setembro – Dia de São Miguel, São Gabriel e São Rafael, Arcanjos

Neste dia, a Igreja celebra os três gloriosos Arcanjos citados nominalmente nas Sagradas Escrituras: – São Miguel, o Príncipe da Milícia Celeste, aquele que no prélio magno ocorrido no Céu, derrotou o revoltoso satanás e seus sequazes, precipitando-os no Inferno; – São Gabriel, o Embaixador de Deus, que levou à Santíssima Virgem o convite para ser Mãe do Messias; – e São Rafael, um dos sete Anjos que assistem ante o trono divino, que curou a vista do velho Tobias e foi guia e protetor do jovem de mesmo nome.

Extraído do Livro: “Cada dia tem seu santo…” de A de França Andrade

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mês da Bíblia

“Tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho!” (Salmo 119,105)
Setembro é o mês da Bíblia. Este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.
A Bíblia é hoje o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada em busca de construir um mundo melhor.
“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça ” (2Tm 3,16). A Bíblia foi escrita por pessoas chamadas e escolhidas por Deus e que foram inspiradas através do Espírito Santo. Ela revela o projeto de Deus para o mundo; serve para que todos possamos crescer na fé e levar uma vida de acordo com o projeto de Deus. Por isso, ela é a grande “Carta de Amor” de Deus à Humanidade.
A Palavra de Deus nos revela o rosto de Deus e seu mistério. Ela é a história do Deus que caminhou com seu povo e do povo que caminhou com seu Deus. A Bíblia tem uma longa história, desde nossos pais e mães da fé (Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó Lia e Raquel) passando por Moisés, pelos Profetas, até a vinda do Messias, e por fim a morte do último dos Doze Apóstolos quando foi escrito o último livro da Bíblia (o Apocalipse, escrito no final do I século). A Palavra de Deus demorou em torno de dois mil anos para ser escrita. Muitas pessoas fizeram parte desta história: homens, mulheres, crianças, jovens, anciãos... Por isso, podemos dizer que a Bíblia é um livro feito em mutirão.
 

Passaram-se os tempos, os anos, mudaram muitas coisas, impérios cresceram e caíram, tantas idéias foram superadas, mas a Palavra de Deus continua “viva e eficaz” (Hb 4,12), pois “ela permanece para sempre” (1Pd 1,25). Embora o mundo busca outros caminhos, sempre existiram pessoas e comunidades que foram fiéis, que buscaram nas Palavras Sagradas a fonte para sua inspiração, para continuar vivendo e realizando o projeto de Deus.
Mais do que história, a Bíblia é portadora de uma mensagem. Ela é capaz de denunciar e anunciar. Ela denuncia as injustiças, os pecados, as situações desumanas, de pobreza, exploração e exclusão em que vivem tantos irmãos nossos. Foi isso que fizeram os Profetas e também Jesus Cristo em algumas ocasiões, pois toda situação de injustiça e pecado é contrária ao projeto de Deus. Mas a Bíblia é, sobretudo, um livro de anúncio. Ela proclama a boa notícia vinda de Deus: Ele nos ama e nos quer bem! Ele é o Deus que caminha conosco, que está ao nosso lado e nos dá força e coragem! Foi Deus que enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo. Ele veio nos trazer a Boa Notícia do Reino; veio nos trazer a Salvação, o perdão dos pecados. É através da fé em Jesus Cristo que nos tornamos filhos de Deus.
Na Bíblia encontramos textos para as diversas situações da vida. Ela ajuda a fortalecer a nossa fé; é útil na nossa formação, nos momentos de crises e dificuldades, na dor, na doença ou na alegria… Para todas as realidades encontramos textos apropriados.
Todos podemos e devemos ler, estudar e conhecer a Palavra de Deus. É certo que na Bíblia encontramos alguns textos difíceis. A Bíblia mesmo diz isso (veja 2Pd 3,16¸ At 8,30-31; Dn 9,2; etc). Certas passagens foram escritas dentro de uma realidade diferente da nossa. Precisam ser interpretadas e atualizadas. Por isso, quando não entendemos um texto, é melhor passar adiante, buscar outra passagem. O Pe. Zezinho nos ensina cantando: “Dai-me a palavra certa, na hora certa, do jeito certo e pra pessoa certa”. É recomendável fazer um curso, uma Escola Bíblica ou estudar em grupos. Tudo isso ajuda a entender melhor a Bíblia.
Na verdade, todo mês devia ser Mês da Bíblia; todo dia devia ser Dia da Bíblia. Por isso, a Bíblia não pode ser apenas um ornamento em nossa casa. A Palavra de Deus deve ser o nosso alimento de cada dia e buscar nela o sustento para a nossa vida.
Termino lembrando um texto bonito de São Paulo: “Tudo o que se escreveu no passado foi para o nosso ensinamento que foi escrito, afim de que, pela perseverança e consolação, que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4). Que neste mês da Bíblia, a Palavra que vem da boca de Deus nos anime, dê força e coragem e com isso sejamos cristãos da Esperança!
Alguns conselhos práticos para quem quer ler, conhecer e viver segundo a Bíblia:
  • 1) Pedir sempre ajuda ao Espírito Santo, isto é, iniciar sempre com uma oração;
  • 2) Começar pelos livros e textos mais fáceis, ou seja, os Evangelhos, Atos dos Apóstolos…;
  • 3) Ler e meditar um texto por dia (não é a quantidade que importa, mas a qualidade);
  • 4) Procurar descobrir o contexto em que o texto foi escrito, ou seja: por que e para quem o texto foi escrito;
  • 5) Anotar na sua Bíblia os textos que mais chamam a atenção;
  • 6) Quando encontrar textos difíceis, passar adiante, deixar estes textos para quando participar de um curso ou quando encontrar pessoas que podem ajudar a explicar;
  • 7) Atualizar o texto para hoje: colocá-lo em prática na vida. Celebrar e rezar a Bíblia e a vida. Viver a Palavra!

    Dê-me, Senhor, agudeza para entender, capacidade para reter, método e faculdade para aprender, sutileza para interpretar, graça e abundância para falar. Dê-me, Senhor, acerto ao começar, direção ao progredir e perfeição ao concluir”.
    “Três coisas são necessárias para a salvação do homem: saber o que deve crer, saber o que deve desejar, saber o que deve fazer”.
    “Ensinar alguém para trazê-lo à Fé é tarefa de todo e qualquer pregador, e até de todo e qualquer crente”

    (Santo Tomás de Aquino).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"Vem e segue-me!"

Um dia, escutei Sua voz me chamando pelo nome...
não resisti, nem duvidei, apenas, O segui!
Até hoje, não passo um dia sequer, sem que eu não procure conhecer qual seja Sua vontade para mim.
Toda manhã, aguço meu coração para ouvir Sua voz e, como discípulo, aprender do Mestre Suas lições para aquele dia.
Sei que nada posso fazer de bom longe do Seu olhar, sem que Sua mão segura me guie pelas estradas da vida.
Sou dependente do Seu cuidado, do Seu querer, do Seu auxílio.
Sigo Seus passos, procuro não perdê-Lo de vista, porque sei que me perco facilmente e O abandono se me afasto da Sua presença.
Decidi seguì-Lo porque estou convencido que Ele é o Caminho, a Verdade, a Vida! Não há nada de bom fora Dele, nada que possa me dar vida plena, felicidade sem limite!
Foi uma decisão acertada, baseada na experiência concreta do Seu grande e eterno amor!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Pote Rachado

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água.

Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um potee meio de água na casa do chefe.

Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações.

Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do queele havia designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o potefalou para o homem, um dia a beira do poço:

Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.

Por que? perguntou o homem

- De que você esta envergonhado?

Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.

Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços. Disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou: quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachadonotou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.

Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:

Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado?

eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltavamos do poço, você as regava.

Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.

"Cada um de nós temos os nossos "defeitos", todos nós somos potes rachados". Porém se permitirmos, podemos usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas.

Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos.

Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.

Das nossas fraquezas podemos tirar forças.

Lembre-se sempre:

NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Igreja celebra Nossa Senhora das Dores - 15/09

Nossa Senhora das Dores
Celebrar as dores de Nossa Senhora é lembrar a dor do povo, dor provocada pela injustiça, pela violência, pelos maus-tratos, tanto em nossas famílias como em nossa sociedade.
 Celebrar Nossa Senhora das Dores é encher-se de esperança e ter a mesma atitude de quem fica em pé porque foi fiel, e acolhe sem medo a dura profecia: “Uma espada de dor te transpassará a alma” (Lc 2,33-35).
 Maria participa da mesma dor de seu Filho e em sua obra redentora. Devemos, pois, assemelhar-nos às mesmas atitudes de Maria, Mãe das Dores, aliviando a dor dos sofredores.
 Neste dia somos convidados a rever a dolorosa trajetória de Jesus a caminho da crucificação, também chamada Via-Crucis.
 Descrita nos Evangelhos, a Via-Crucis narra também a participação comovente de Maria, no percurso de sofrimento de seu filho a caminho da morte até a glória da sua ressurreição.
 Na sexta-feira da paixão acontece um encontro muito triste, entre Maria e seu filho Jesus, que é açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Com a coroa de espinhos em sua cabeça, Jesus arrastava a sua pesada cruz até o calvário, para lá ser crucificado. E Maria ,que ao assistir a essa cena se compunge, de dor e sofrimento, perdendo as forças e caindo ao chão. Reanimando-se Maria acompanha o filho e permanece ao pé da cruz até a morte de Jesus.
 A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.  

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós.


Foto: Imprensa/Santuário Nacional


Cruz de Cristo: 'Caminho de luz, caminho de ressurreição'

A Cruz de Cristo é sinal do amor maior de Deus para conosco. Diante dela podemos ver como o Pai amou tanto o mundo, a ponto de mandar Seu Filho não para condenar o mundo, mas para salvá-lo.
 ‘Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna’. (Jo 3,16)
 Nesta quarta-feira (14), a Palavra de Deus nos mostrou que nós podemos contemplar a cruz de Cristo na certeza da salvação. O Cristo esvaziou-se de si mesmo, para fazer transbordar em nós seu amor e sua misericórdia. Viver no Cristo é ter a certeza da vida, é nascer de novo, é ser salvo por Ele.
No diálogo de Jesus com Nicodemos nós vemos, no Evangelho de São João (3, 13-17), que Cristo compara Sua crucifixão com a serpente levantada no deserto sobre uma haste, por Moisés.
Os israelitas, ao atravessar o deserto, rumo à Terra Prometida, eram picados por serpentes venenosas. E protestavam contra Deus por tê-los tirado do Egito e tê-los conduzido por aquele deserto marcado por tantos obstáculos.
 Moisés, então, ergueu esta haste, como uma serpente do deserto, para que aqueles que fossem picados por elas pudessem ser salvos ao olhar esse objeto. Assim também, diz Jesus no Evangelho, é necessário que o Filho do Homem seja levantado para que todos os que n'Ele crerem tenham a vida eterna.
 O caminho da cruz, também, se torna um caminho de luz, caminho de ressurreição. Quem quer seguir Jesus, precisa negar a si mesmo, pegar a sua cruz do dia a dia e segui-Lo.
 O discípulo de Cristo precisa segui-Lo em todas as circunstâncias, não só nos momentos alegres, mas também nos de dificuldade. Precisamos assumir a nossa cruz e seguir Jesus oferecendo nosso sofrimento, em união com a cruz d'Ele.
 O Missionário Redentorista, padre Alberto Pasquoto presidiu a Celebração Eucarística das 9h no Altar Central do Santuário Nacional.  Em sua homilia, padre Alberto ressaltou que olhando a cruz nós vemos o Filho de Deus, que veio ao mundo para nos salvar.  

“Jesus assumiu livremente a cruz. Ele mesmo nos disse que prova de amor maior não há do que dar a sua vida por nós. Esta é uma resposta de amor. Assim, Jesus ama a humanidade”, afirmou.

“Existem muitas lições na Cruz. Uma delas é a solidariedade de Deus para com seus filhos. Ele sabe de nossas dores e de nossos sofrimentos e Ele convida você a carregar a sua cruz. O Evangelista São Paulo nos diz que nós completamos em nossa carne o que faltou à paixão de Jesus. Vamos nos unir a Jesus Cristo para a nossa salvação”, completou.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pessoas especiais

Pessoas especiais são aquelas que são especiais para Deus.
São as que sempre agradecem.
São as que valorizam pequenas coisas.
São as que mesmo na dor, conseguem sorrir.
São as que agem mesmo cansadas.
São as que buscam sempre o bem de todos.
São as que sabem ouvir.
São as que amam de verdade.
São as que aprendem sempre.
São as que sempre vão até o fim...
Pessoas especiais tem algo em comum. Elas valorizam a Palavra de Deus,
e observam atentamente os princípios de Jesus Cristo.
Pr. Edilson Ramos
http://predilsonramos.blogspot.com/2011/09/pessoas-especiais.html

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Setembro, mês da bíblia



Estamos em setembro, e no Brasil já é uma tradição que este mês seja lembrado como o “Mês da Bíblia”.  Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o mês da Bíblia, em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30.  São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução  latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por São Jerônimo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa popular e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
Ao celebrar o mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a  fundo a Palavra de Deus, a amá-la, cada vez mais, e a fazer dela, cada dia, uma leitura meditada e rezada.  É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-lo no mundo presente, tão necessitado de sua presença. “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo  é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).
A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação a nossa salvação. Jesus é  o centro e o coração da Bíblia. Em Jesus se cumprem todas as promessas feitas  no Antigo Testamento para o Povo de Deus.
Ao lê-la, não devemos nos esquecer que Cristo é o ápice da revelação de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Todas as palavras da Sagrada Escritura tem seu sentido definitivo Nele, porque é no mistério de sua morte  e ressurreição que o plano de Deus para a nossa salvação se cumpre plenamente.

Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida - SP


Fonte: Site Divina Misericórdia

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O PODER DA LINGUA

*O Poder da Língua * Prov 10.11, 13, 14,19
Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que o rapaz era inocente, ele foi solto, e, após muita humilhação resolveu processar seu vizinho
(o caluniador).

No tribunal, o caluniador disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal... e o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanhã volte para ouvir a sentença!

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem – o vento deve tê-los espalhados por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado; se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.
*No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se...*.
 Quem ama não vê defeitos... quem odeia não vê qualidades e, quem é amigo, vê as duas coisas!!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dia dos Pais

Dia dos Pais, não é somente o dia que se comemora, com presentes e abraços, demonstrações de carinho, etc. O dia dos Pais é todos os dias, os Pais não precisam só de presentes e de um dia para serem lembrados, mas sempre precisam de abraços, beijos e muito carinho de seus filhos.
Falando como Pai, um abraço e um beijo de nossos filhos, no nosso dia a dia, nos fortalece e nos renova para a aguentar-mos os disabores do dia.
Demonstrações de amor e carinho de um filho para com seu Pai, e de um Pai para com seus filhos, tem que ser diária e verdadeira.
Hoje em dia, na correria de nossa vida existem muitos Pais que não tem tempo para seus filhos e deixão esse laço de amor de lado como se fosse algo não necessário para a vida, essa falta de ligação diária enfraquece não somente um Pai mas também toda a sua familia seus filhos.
Um gesto de amor é o maior presente de nossas vidas. Somente com o amor poderemos mudar muitas coisas na vida em familia e até no mundo. O amor renovado em uma familia faz muitas maravilhas faz até milagres.
Mas não podemos deixar de lado também a nossa Fé, pois sem Deus não somos nada, é Ele que nos dá a vida e a vida dos que amamos. A oração em familia também é uma grande prova de amor, pois a familia que reza unida permanece unida, e essa grande união tem seu amor reforçado pelo amor de Deus e de nossa Senhora.

Que todos os Pais e Mães, sejam abençoados diariamente por Deus e Nossa Senhora.
Amém!


José Givanildo
Catequista


domingo, 31 de julho de 2011

O MILAGRE DO AMOR

Os cinco pães e dois peixes que Jesus abençoa, parte, dá aos discípulos, e os discípulos às multidões, matam a fome de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
O que move este milagre de partilhar e multiplicar a comida, senão o amor infinito de nosso Mestre, que se enche de compaixão por um povo sofrido e doente, faminto de comida e de autênticos líderes?
O episódio dos cinco pães e dois peixes se apresenta logo após o martírio de João Batista. No aniversário de Herodes, a cabeça do profeta João é servida num prato, a mostrar a verdade nua e crua: a morte da profecia alimenta a festa dos poderosos. Bem outro é o banquete oferecido por Jesus. Diferente de Herodes, Jesus tem coração de infinita misericórdia: sofre com o povo que sofre, cura suas doenças, transmite sua palavra e, com ela, sua própria vida, pois ele mesmo é palavra de Deus, pão que se doa para a vida do mundo.
Os discípulos estavam preocupados com a fome do povo. Mas não conseguiam imaginar que no amor de Jesus estava a solução para a fome do corpo e da alma. As palavras de Jesus aos discípulos, portanto, valem para nós hoje, como convite a viver em seu amor e a desdobrar esse amor aos outros: "Deem-lhes vocês mesmos de comer".
Na celebração da eucaristia somos saciados com o pão da vida, que é o próprio Senhor Ressuscitado em nosso meio. Ele continua nos animando com seu Espírito, recondando que a comunhão de que participamos é, mais que tudo, um compromisso completo. Jesus é pão que se doa para os que têm fome. Mas o Mestre nos deixa uma missão fundamental. Para além da preocupação de que cada um se vire como puder, somos discípulos daquele que ama, se compadece e se doa. Doando a vida alimentamo-nos do próprio Deus. Doando a vida, saciamos a fome profunda da alma. E só na comunhão de um amor que se compadece podemos oferecer Jesus ao mundo. O amor é o milagre que sacia a fome de comida e de paz.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp.

Caminhos de Existência

PELO CAMINHO DA RELIGIOSIDADE TRADICIONAL.

Não raro ouvimos de pessoas tradicionais: éramos felizes e não sabíamos!
Muita coisa faltava. Na maioria dos lares reinava a sobriedade, senão a pobreza. Pais e filhos numerosos disputavam espaços exíguos. A piedade tradicional presidia a vida. Oração nas refeições, antes de dormir, em momentos importantes da vida. Os domingos assumiam caráter todo especial. Tudo era diferente. Vestia-se melhor, comia-se algum franguinho. Mas sobretudo a missa tornava-se a obrigação inquestionável e incontornavel.
Cedo, lá ia toda a família - com frio ou chuva, calor ou estiagem - à igreja. Não se conheciam ainda as facilidades da missa vespertina nem do jejum atenuado. A religião tradicional guardava certo rigor. Apesar disso, as pessoas assumiam-na sem questionamento. A pregação de padre fechava a manhã como palavra de ordem para toda a semana.
Esse caminho tradicional, assim bem delimitado, desapareceu por completo. No entanto, permaneceram-lhe alguns traços importantes, vigentes até hoje. O aspecto fundamental reside na referência a Deus em todas as situações. É extremamente significativo que Deus responda de maneira positiva tanto a situações felizes quanto a momentos de sofrimento. Alguém escapou ileso de um acidente, imediatamente lhe vem à mente a bondade de Deus. No entanto os familiares daqueles que morreram nesse desastre não incriminam a Deus, mas se dizem: Ele sabe o que faz.
Existe a percepção de que tudo acontece sob o olhar de Deus, seja agindo com bondade, seja mesmo permitindo algum sofrimento e, nalguns casos extremos, talvez punindo por algum pecado. Mas sempre Deus em tudo. Essa certeza inabalável da presença de Deus oferece enorme segurança e paz aos que trilham tal caminho.

J.B. Libanio, sj

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fica Comigo Oração de São Pio de Pietrelcina (Pe. Pio)


Fica Comigo Oração de São Pio de Pietrelcina (Pe. Pio) PDF Imprimir E-mail
Oração para depois da comunhão:

Ficai comigo, Senhor, porque Vossa presença me é necessária para não Vos esquecer. Bem sabeis quão facilmente Vos abandono...
Ficai comigo Senhor, porque sou fraco e preciso de Vossa fortaleza para não cair tantas vezes.
Ficai comigo Senhor, porque sois minha vida e sem Vós me esmorece o fervor.
Ficai comigo Senhor, porque sois minha luz e sem Vós me acho em trevas.
Ficai Senhor comigo, para me mostrardes Vossa vontade.
Ficai Senhor comigo, porque desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia.
Ficai comigo Senhor, se quereis que eu Vos seja fiel.
Ficai comigo Jesus, porque minha alma, conquanto paupérima, todavia quer ser para Vós um habitáculo de consolação, um ninho de amor. Ficai, Jesus, comigo, que entardece e o dia se vai... isto é, a vida passa... a morte se avizinha... avizinha o juízo, a eternidade... e é mister redobrar minha forças para não desfalecer no caminho, e para tal preciso de Vós. Entardece e vem a morte... Inquietam-me as trevas, as tentações, a aridez, as cruzes, as penas, e ah! como preciso de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Ficai, Jesus comigo, pois preciso de Vós nesta noite da vida e dos perigos.
Fazei que eu Vos conheça como Vos conheceram os discípulos de Emaús ao partir do pão, isto é, que a união Eucarística seja a luz que dissipa as trevas, a força que me sustenta e a única felicidade do meu coração.
Ficai, Senhor comigo, porque, ao chegar a morte, quero estar unido a Vós, se não pela Santa Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Ficai, Jesus, comigo! Não Vos peço Vosso divino consolo, pois não o mereço, mas o dom de Vossa santíssima presença. Oh! sim, Vo-lo peço!
Ficai, Senhor, comigo! Busco somente a Vós, o Vosso amor, a Vossa graça, a Vossa vontade, o vosso Espírito, porque Vos amo e não peço recompensa alguma, senão aumento de amor..
Amor sólido, prático. Amar-Vos com perfeição por toda a eternidade. Assim seja.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Construa Seu Futuro

João era um importante empresário.
Morava em um apartamento de cobertura,
na zona nobre da cidade.
Naquele dia, João deu um longo beijo em sua amada
e fez em silêncio a sua oração matinal
de agradecimento a Deus por sua vida,
seu trabalho e suas realizações.

Após tomar café com a esposa e os filhos,
João levou-os ao colégio e se dirigiu a uma de suas empresas.
Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários,
 inclusive Dona Teresa, a faxineira.
Tinha ele inúmeros contratos para assinar,
decisões para tomar, reuniões com vários departamentos da empresa,
contatos com fornecedores e clientes,
mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi:

"Calma, faça uma coisa de cada vez, sem
Ao chegar a hora do almoço, ele foi para casa curtir a família.
À tarde, tomou conhecimento que o faturamento do mês
superou os objetivos e mandou anunciar
que todos os funcionários teriam
gratificações salariais no mês seguinte".

Apesar da sua calma, ou talvez, por causa dela,
conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia.
Como já era sexta-feira, João foi ao supermercado,
voltou para casa, saiu com a família para jantar
e depois foi dar uma palestra para estudantes,
sobre motivação para vencer na vida.

Enquanto isso, Manoel, no bairro mais pobre de outra capital,
vive Manoel, ou Mané, como era mais conhecido.
Como fazia em todas as sextas-feiras,
Mané foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos.
Já chegou lá nervoso, pois estava desempregado.
Um amigo seu tinha lhe oferecido uma vaga
em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou,
alegando não gostar do tipo de trabalho.
Mané não tinha filhos e estava também sem uma companheira,
pois sua terceira mulher partiu dias antes
dizendo que estava cansada de ser espancada
e de viver com um inútil.
Ele estava morando de favor, num quarto imundo
no porão de uma casa.
Naquele dia, Mané bebeu mais algumas,
jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar
pedir para ele ir embora.
Ele pediu para pendurar a sua conta,
mas seu crédito havia acabado,
então armou uma tremenda confusão
e o dono do bar o colocou pra fora.
 Sentado na calçada, Mané chorava pensando
no que havia se tornado sua vida,
quando seu único amigo, o mecânico, apareceu e,
após levá-lo para casa e curando um pouco o porre, perguntou a Mané:

- "Diga-me, por favor, o que fez com que você chegasse
até o fundo do poço desta maneira?"

Mané então desabafou:
- "A minha família...
Meu pai foi um péssimo exemplo.
Ele bebia, batia em minha mãe,
não parava em emprego nenhum.
Tínhamos uma 'vida miserável.
Quando minha mãe morreu doente,
por falta de condições, eu saí de casa,
revoltado com a vida e com o mundo.
Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia,
mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi.
Deve estar vivendo desta mesma forma".

ENQUANTO ISSO, na outra capital,
João terminava sua palestra para estudantes.
Já estava se despedindo quando um aluno
ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta:

- "Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor
chegasse até onde está hoje,
um grande empresário e um grande ser humano?"

João emocionado, respondeu:
-"A minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo.
Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum,
 tínhamos uma vida miserável.
Quando minha mãe morreu, por falta de condições,
eu saí de casa, decidido que não seria aquela
vida que queria para mim e minha futura família.
Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia,
mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi.
Deve estar vivendo desta mesma forma".

MORAL DA HISTÓRIA:
O que aconteceu com você até agora,
não é o que vai definir o seu futuro,
e sim a maneira como você vai reagir
a tudo que aconteceu.
Sua vida pode ser diferente,
não se lamente pelo passado,
CONSTRUA VOCÊ MESMO O SEU FUTURO.
Encare tudo como uma lição de vida,
aprenda com seus erros e até mesmo
com o erro dos outros.
O que aconteceu é o menos importante.
O que realmente importa é
o que você vai fazer com o que acontecer.

( desconheço autoria )

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Festança Julina - Igreja São Francisco de Assis 09/07















Na barca do coração

 Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - Que dia!
Lembra-te...
Caía a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.
Desde que o sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles que O buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-Lhe o rosto e a túnica - antes tão limpa e alva - e agora, toda manchada de lamentos.
Finalmente, chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas dos sofredores. Aqueles que O viram deixando atrás de Si um rastro confortador de estrelas, perguntavam-se: - Quem será este Homem, a Quem as dores obedecem?
O céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu a preciosa carga.
Jamais Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço.
Acomodado sobre uma almofada de couro, Sua majestosa cabeça pendeu sobre o peito, como um girassol real despedindo-se ao poente.
Seus lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer.
Seus amigos pescadores não ousaram perturbar-Lhe o merecido sono, manejando remos com cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.
O lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar, tranquilo e sereno como o Mestre adormecido.
Faltava pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.
O tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve tornaram-se tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se, açoitado pelo vento.
Para a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível Titã. Pedro usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se perdiam entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.
Os discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.
Mestre! - Exclamaram em coro desesperado. - Perecemos! Jesus, assim desperto, levantou-Se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito ereto, apesar da barca que por pouco não naufragava.
Sua majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando ergueu os braços, ordenando à tempestade:
Calai-vos! E voltando-se para os amigos: - Acalmai-vos! Homens, onde está a vossa fé?
Os ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso imperativo.
Os discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.
Envergonhados, voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a barca, ao compasso do coração daqueles homens que se perguntavam: Quem será este Homem a Quem os ventos obedecem?
*   *   *
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis - levarem-te a dizer: - Que dia!
Lembra-te... Acorda a mensagem do Cristo adormecida em ti e... Acalma-te!