quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A verdadeira Amizade!

Você já parou para pensar sobre o que é a verdadeira amizade?
A palavra amigo é usada de maneira muito ampla pela maioria de nós.

Apresentamos como amigos os colegas de escola ou de faculdade;
os colegas de trabalho, os amigos que conosco praticam esporte, ou
aqueles com quem nos relacionamos em várias atividades.

E é bom que assim seja, pois ao chamarmos de amigos, de alguma forma os aceitamos, e passamos a tentar conviver bem com eles.

Mas será que esses são os nossos verdadeiros amigos? Será que nós somos os verdadeiros amigos dessas pessoas?

Nossos verdadeiros amigos têm uma real conexão conosco. São
aqueles que realmente gostam de nós e de quem nós gostamos
verdadeiramente.
O verdadeiro amigo nos aceita como somos, mas não deixa de nos
dar conselhos para que mudemos, sempre para melhor. E nós aceitamos
esses conselhos porque sabemos que vêm de quem se importa conosco.

O verdadeiro amigo se alegra com nossas alegrias, com nossos sucessos, e torce pela realização de nossos sonhos.

O verdadeiro amigo preocupa-se quando estamos tristes e, frente a situações difíceis para nós, está sempre disposto a ajudar.

O verdadeiro amigo não precisa estar presente em nossas vidas
todos os dias, mas sabemos que está ao nosso alcance quando sentirmos
saudades, quando quisermos saber se ele está bem, ou quando precisarmos
dele.

Distâncias não encerram amizades sólidas, em uma época onde a
comunicação é tão fácil. Mas, mesmo sem um contato constante, o
sentimento de afeto não se abala.

É do livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, a
famosa frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que
cativas.

Se cativamos um amigo, então somos responsáveis por essa
amizade. Devemos saber retribuir as atenções e o carinho recebidos, com a
mesma dedicação.

Afinal, a real amizade é como uma estrada de duas mãos: nos dois sentidos os sentimentos são semelhantes.

Com o verdadeiro amigo temos a chance de praticar o real amor
para com o próximo, ainda tão difícil de praticar com todos, como Jesus
recomendou.

Temos a chance de praticar o perdão, pois nosso caro amigo tem o
direito de errar como qualquer ser humano o tem. E, se errar conosco,
que o perdoemos, pois amanhã talvez sejamos nós a pedir perdão.

Jesus e Seus apóstolos formaram um grupo de dedicados amigos.
Muitos deles, sem se conhecerem previamente, desenvolveram, naqueles
curtos três anos da pregação do Mestre, uma amizade que duraria até o
fim de suas vidas.

Quando, após a morte de Jesus, se viram aparentemente sozinhos,
ajudaram-se mutuamente, deram forças uns aos outros para a dura missão
que teriam pela frente.

Amigos são verdadeiros presentes que Deus nos dá. Muitas vezes
são antigos companheiros de jornada que reencontramos, para que
continuemos juntos, nos apoiando nesta nova caminhada.

Não busquemos quantidade, mas, sim, a qualidade, certos de que a
verdadeira amizade deve ser cultivada e cuidada como algo de real valor
em nossa vida, algo que não nos pode ser tirado, e que levaremos
conosco eternamente.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Há dois mil anos...

Há dois mil anos, houve Alguém na face da terra que amou a humanidade como jamais ninguém amou.
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia e respeitava as leis da vida, e para aqueles que O chamaram de subversivo Ele respondeu: "eu não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento."
Há dois mil anos houve Alguém que sabia que a humanidade se debateria em busca de soberania e poder e se precipitaria nos despenhadeiros das guerras cruéis e sangrentas, causando dor e sofrimento. Por isso Ele disse: "minha paz vos deixo, a minha paz vou dou."
Há dois mil anos houve Alguém que adivinhou que você, como indivíduo, deveria caminhar em busca da própria felicidade, e que, embora rodeado de pessoas, haveria momentos em que a solidão o visitaria. E por isso Ele falou: "nunca estareis a sós." "Vinde a mim"
Há dois mil anos houve Alguém que sabia que na escalada para Deus, em alguns momentos você se sentiria meio perdido, sem saber ao certo que caminho seguir. Foi por essa razão que Ele disse: "eu sou o caminho."
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia as fraquezas humanas e entendia que densas nuvens se abateriam sobre as consciências dos seres, fazendo-os perder-se na noite escura dos próprios desatinos. Por isso Ele falou: "eu sou a luz do mundo".
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia a intimidade das criaturas, adivinhava-lhes as angústias e as incertezas, sabia que muitas seriam as derrotas e que, depois do cansaço das lutas inglórias, buscariam uma rota segura. Por essa razão Ele disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida."
Há dois mil anos, houve Alguém que compreendia a fragilidade dos seus tutelados, que facilmente se deixariam levar pelo brilho das riquezas materiais e escorregariam nas armadilhas da desonra e da insensatez. Por essa razão Ele advertiu: "de nada adianta ao homem ganhar a vida e perder-se a si mesmo."
Há dois mil anos houve Alguém que conhecia a indocilidade do coração humano, que se tornaria presa fácil da prepotência e se comprometeria negativamente com os preconceitos e a soberba em nome de Deus, criando cadeias para a própria alma. E com ternura afirmou: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
Há dois mil anos houve Alguém que amou a humanidade como ninguém jamais amou...
E por saber que na intimidade de cada ser humano há uma centelha da chama divina, Ele disse: "brilhe a vossa luz."
E por conhecer a destinação de todos nós, falou: "sede perfeitos."
Conhecedor da nossa capacidade de preservar e dar sabor à vida, afirmou: "vós sois o sal da Terra."
Há dois mil anos houve Alguém que amou tanto a humanidade que voltou, após a morte, para que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores.
E esse Alguém não impôs nada a ninguém. Deixou apenas um convite: "quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."
Esse Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
Habita mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade, e mesmo assim continua amparando e socorrendo Seus irmãos, independente de crença, raça, posição social ou cultura, pois como Ele mesmo afirmou: "nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá."
Pense nisso!
Os dias passam tão rapidamente que nem nos damos conta, e já é Natal outra vez...
E de Natal em Natal, chegamos ao último Natal do século, ao último Natal do milênio...
Por essa razão vale a pena meditar, com seriedade, sobre os ensinos que esse Alguém nos deixou, há mais de dois mil anos...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE DEUS!

ASSIM DIZ O SENHOR:
QUANDO EU DETERMINO ALGO PRA SUA VIDA,
NÃO SE DESESPERE E NEM DUVIDES DE MIM
POIS EU TE FIZ UMA PROMESSA
MESMO QUE TUDO AOS SEUS OLHOS PAREÇA CONTRÁRIO
AO QUE TU ME PEDES,
SE TU JA ME PEDIU;
EU OUVI! EU FAREI!
DA MINHA MANEIRA , NÃO DA SUA!
SE PRECISO FOR, EU MOVO O MUNDO POR TUA CAUSA
ESQUECESTES QUE EU DEI MEU FILHO UNIGENITO PARA TE SALVAR?
CONFIE EM MIM!! EU ABRO CAMINHOS ONDE NAO EXISTEM SAÍDAS
SOU O MESMO DEUS QUE ABRIU O MAR PARA MEU SERVO MOISES PASSAR
TU LEMBRAS?
ABRO PORTAS ONDE TU NÃO ENXERGA
ABRA SEUS OLHOS!
POR AMOR A TI EU QUEBRO GRILHÕES
PARA MIM NÃO EXISTE LIMITES
CREIA QUE DE TODAS AS PROMESSAS QUE EU LHE FIZ
NENHUMA DELAS VOLTARÁ ATRÁS
PORQUE EU NÃO SOU HOMEM PARA QUE MINTA
NEM SOU FILHO DO HOMEM PARA QUE SE ARREPENDA
MESMO QUE VOCE NAO ESTEJA VENDO SAÍDAS
CREIA QUE EU FAÇO! DO MEU JEITO NAO DO SEU
AGINDO EU? QUEM ME IMPEDIRÁ, FILHO MEU?
NADA NEM NÍNGUEM PODE FRUSTAR OS SONHOS Q EU COLOQUEI EM TEU CORAÇÃO

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Com os ouvidos da alma

O fato é narrado por uma mulher que vivia nas colinas da Escócia. Era inverno, próximo ao Natal.
Roberto, o marido, era ferreiro. Ela, mãe ocupada, cuidava dos quatro filhos.
O menor era o que lhe dava maior preocupação. É que o garoto era surdo. Ela ficara muito doente durante a sua gestação e o menino nascera com aquela deficiência.
De resto, era esperto e depressa aprendeu a ler. Para manter a conversação com a mãe e os irmãos, André se servia de gestos e, como aos cinco anos já sabia escrever muitas palavras, usava papel e caneta para expressar aquilo que não conseguiam entender por seus gestos.
Naqueles dias, próximos ao Natal, o marido foi chamado para prestar serviços em uma fazenda distante e ela ficou só com as quatro crianças.
A tempestade veio e durou dias. A caixa de lenha ao lado do fogão começou a ficar vazia.
Na quase véspera do Natal, Elizabeth agradeceu a Deus pela colheita do verão ter sido boa, pelas compotas terem dado certo e pela boa caça do seu marido. Assim, eles teriam o suficiente para se alimentarem até acabar aquele inverno ingrato.
Mas a lenha acabou. Ela reuniu os quatro filhos, calçaram e se agasalharam bem e saíram quando o tempo deu uma trégua.
Os pequenos Mary, Alice e André brincavam entre as árvores, felizes por estarem fora de casa. Corriam de um lado para outro, enquanto ela e o filho maior, de 15 anos, cortavam troncos em pedaços pequenos e colocavam no trenó.
Num piscar de olhos, o tempo mudou. O vento soprou forte e a neve caiu violenta. Ela conseguiu encontrar as duas meninas mas não o pequeno André. Por mais que chamasse, ele não a ouviria. Era surdo.
Voltaram para casa a fim de não congelarem. As horas angustiosas passaram lentas. Quando a tempestade acalmou, ela se preparou para ir procurar o menino.
Estaria vivo? Teria caído, cego pela tempestade, em algum penhasco?
Então, alguém bateu na porta. Era o pequeno André, sorridente.
Entre gestos e escritos no papel explicou que logo que a tempestade começou, ficou agachado atrás de um tronco.
Depois, escreveu que ouviu chamar o seu nome: André. Foi até onde a voz vinha e não tinha ninguém.
Então ouviu de novo: Venha, André, venha para casa.
Continuou caminhando, seguindo a voz, embora não visse ninguém. E assim foi até chegar em casa.
Então a mãe caiu de joelhos, abraçou seu tesouro e agradeceu a Deus por ter enviado um mensageiro Seu aquela voz para guiar o seu filho.
Uma voz que não vinha do mundo exterior, mas que se fez ouvir na alma do pequenino André. A voz dos invisíveis.
*   *   *
O Natal é uma época de esperança, de confiança e de fé. É uma época de acreditar no invisível e em maravilhas que o Divino Pai nos proporciona.
Uma época em que os Mensageiros de Deus cantam, falam e os surdos ouvem as Suas vozes.
Natal é o momento em que a Terra toca os céus, aquieta os seus gritos para ouvir o excelso canto da esperança.
Jesus nasceu em Belém. A esperança se renova. Comemoremos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Vendedor de balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Anthony de Mello

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Semeador..

Dona Angélica era professora. Residia em uma pequena cidade e dava aulas numa vila próxima.
Não era considerada uma pessoa equilibrada em razão do seu comportamento, que parecia um tanto esquisito.
Os alunos da escola de primeiro grau tinham-na como uma pessoa muito estranha.
Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era meio fora do juízo.
Pela janela do trem, dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível aos olhos de todos.
As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, pois os comentários eram feitos às escondidas.
Todos, inclusive os pais e demais professores achavam que ela era maluca, embora reconhecessem que era uma excelente educadora.
Os anos se passavam e a situação continuava a mesma. Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados.
Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida.
Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de abnegação e devotamento quase maternal.
Certo dia em que viajava para sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do trem, movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela.
Os alunos sentados na parte de trás sorriam maliciosamente, quando Alberto, seu aluno de dez anos, porque amava muito sua mestra, sentou-se ao seu lado e, com ternura, lhe perguntou:
Professora, por que você insiste em continuar com essas atitudes loucas?
Que deseja dizer, filho? Interrogou surpresa, a bondosa senhora.
Ora, professora - continuou ele, - você fica dando adeuses para os animais, abanando as mãos... Isso não é loucura?
A mestra amiga compreendeu e sorriu.
Sinceramente emocionada, chamou a atenção do aluno, dizendo:
Veja esta bolsa. - E apontou para a intimidade do objeto de couro forrado. Nota o que há aí dentro?
Sim. - Respondeu Alberto. Eu vejo que há algo aí, mas o que é, afinal?
A professora respondeu calmamente: É pólen de flores. São sementes miúdas...
Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. A estrada, antes, era feia, árida, desagradável.
Eu tive a ideia de a embelezar, semeando flores. Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela...
Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem.
Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. Há flores de diversos matizes e suave perfume no ar, que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados.
*   *   *
Na vida, todos somos semeadores...
Uns semeiam flores e descobrem belezas, perfumes e frutos.
Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas.
Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal...
Felizes são aqueles que, por onde passam, deixam sementes de amor, de bondade, de afeto...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Oração de Uma Criança....

Certa vez, uma mãe viu seu filhinho sentado em um canto da sala, recitando alto as letras do alfabeto: a, b, c, d, e, f, g...
Intrigada, ela se aproximou e lhe perguntou: Filho, o que você está fazendo?
Mamãe, você me disse para eu orar sempre a Deus. Acontece que eu não sei como fazer. Então resolvi ir dizendo o alfabeto inteiro para Deus, pedindo que Ele faça uma boa oração com essas letras.
O fato poderia ser tomado como uma dessas coisas de criança, se não houvesse tanta fé na simplicidade do gesto. Simplicidade que esquecemos.
Quantas vezes dizemos que não sabemos orar ou como nos dirigir ao Criador. Chegamos a pedir a outros que orem por nós, pelas nossas necessidades, pelos nossos afetos, porque não sabemos como orar.
E é tão simples. Orar é dialogar com Quem é o maior responsável pela nossa vida, por tudo que somos, desde que nos originamos da Sua vontade: Deus.
Não há necessidade de palavras difíceis, rebuscadas ou decoradas. A oração deve ser espontânea, gerada pela necessidade do momento. Ou por um momento de intensa alegria, uma conquista, um objetivo alcançado.
Já nos ensinou o Mestre Galileu: Não creiais que por muito falardes, sereis ouvidos. Não é pela multiplicidade das palavras que sereis atendidos.
E, sabiamente, ainda ensinou que se devia orar ao Pai em secreto. Portanto, existem muitas preces que nem chegam a ser proferidas. Explodem da alma para os Céus sem que os lábios tomem parte, sem que as cordas vocais sejam acionadas.
Deus vê o que se passa no fundo dos corações. Lê o pensamento dos Seus filhos.
A oração pode se tornar incessante em nossas vidas sem que haja necessidade de tomarmos qualquer postura especial. A prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção dos nossos trabalhos.
Pode consistir no ato de reconhecimento a Deus quando escapamos de um acidente que poderia ser fatal. Pode ser um momento de êxtase pela beleza do oceano que joga suas ondas contra as rochas, desejando arrebatá-las para o seu seio.
Ou, ainda, ante o espetáculo de cores do arco-íris após a tormenta que despetalou as rosas.
Sem fórmulas prontas, sem palavras encomendadas ou de difícil pronúncia.
Rogar, agradecer. Exatamente como a criança que ganha um brinquedo, pula no colo do pai e diz, sorrindo: Obrigado, papai. Adorei.
Ou, quando, súplice, pede: Papai, compra um sorvete? Ah, por favor, compra, papai.
Singeleza, simplicidade. É assim que devemos dialogar com Deus, Nosso Pai.

Deus, em Sua Infinita Misericórdia, criou um canal especial de comunicação para que, a qualquer hora, em qualquer lugar, todo ser pensante pudesse falar com Ele.
Este canal chama-se prece. Acessível ao pobre, ao abastado, ao letrado e ao desprovido de recursos intelectuais. À criança e ao adulto; a quem crê e até mesmo a quem não crê mas que, um dia, se dá conta que é muito confortador ter um Pai que escuta sempre, atende e socorre.
Não se esqueça de utilizar o seu canal especial de comunicação.

A PAZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO...

Senhor, Ilumina meus olhos
Para que eu veja os defeitos da minha alma
E vendo-os para que eu não
comente os defeitos alheios.
Senhor,
Leva de mim a tristeza
E não a entregueis a mais ninguém...
Encha meu coração com a divina fé,
Para sempre louvar o vosso nome
E arranca de mim o orgulho e a presunção.
Senhor,
Faze de mim um ser humano realmente justo...
Dá-me a esperança de vencer
Todas as minhas ilusões
Planta em meu coração
Somente o mais nobre amor
E ajuda-me a fazer feliz
O maior número possível de pessoas,
Para ampliar seus dias risonhos
E resumir suas noites tristonhas...
Transforma meus rivais em companheiros,
Meus companheiros em amigos
Meus amigos em entes queridos...
Não permita que eu seja um cordeiro
perante os fortes
Nem um leão perante os fracos...
Dá-me, Senhor,
O sabor de Perdoar
E afasta de mim qualquer desejo de vingança,
Mantendo sempre em meu coração
Somente o Amor.