Celebrar as dores de Nossa Senhora é lembrar a dor do povo, dor provocada pela injustiça, pela violência, pelos maus-tratos, tanto em nossas famílias como em nossa sociedade.
Celebrar Nossa Senhora das Dores é encher-se de esperança e ter a mesma atitude de quem fica em pé porque foi fiel, e acolhe sem medo a dura profecia: “Uma espada de dor te transpassará a alma” (Lc 2,33-35).
Maria participa da mesma dor de seu Filho e em sua obra redentora. Devemos, pois, assemelhar-nos às mesmas atitudes de Maria, Mãe das Dores, aliviando a dor dos sofredores.
Neste dia somos convidados a rever a dolorosa trajetória de Jesus a caminho da crucificação, também chamada Via-Crucis.
Descrita nos Evangelhos, a Via-Crucis narra também a participação comovente de Maria, no percurso de sofrimento de seu filho a caminho da morte até a glória da sua ressurreição.
Na sexta-feira da paixão acontece um encontro muito triste, entre Maria e seu filho Jesus, que é açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Com a coroa de espinhos em sua cabeça, Jesus arrastava a sua pesada cruz até o calvário, para lá ser crucificado. E Maria ,que ao assistir a essa cena se compunge, de dor e sofrimento, perdendo as forças e caindo ao chão. Reanimando-se Maria acompanha o filho e permanece ao pé da cruz até a morte de Jesus.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós.
Foto: Imprensa/Santuário Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário