São João Crisóstomo não temia senão o pecado.
Arcádio, imperador de Constantinopla, odiava de morte São João Crisóstomo, Patriarca daquela cidade. Um dia reuniu os seus conselheiros para lhes perguntar o que poderiam fazer para causar ao Bispo o maior desgosto.
Foram várias as propostas. Um disse: Mandai-o para o exílio. Outro: Confiscai-lhe todos os bens. O terceiro: Lançai-o carregado de cadeias num cárcere. O quarto: Mandai-o matar; e tudo se acabará.
O quinto, que conhecia o santo melhor do que os outros, disse porém: “Enganais-vos, senhores. Os meios sugeridos não são adequados. Se mandais João para o exílio, não se importaria com isso, porque todo o mundo é pátria sua; se lhe confiscais os bens, tirai-los aos pobres a quem ele dá tudo em esmola; se o encarcerais, beijará os seus ferros e agradecer-vos-á; se o matais, abris-lhe o céu. Príncipe, desejais deveras vingar-vos de João? Forçai-o cometer um pecado; o pecado é a única coisa que ele teme.” –
Feliz a pessoa que mereça tal elogio e que, por isso, não teme outra coisa mais do que o pecado. Infeliz, pelo contrário, aquele de quem se deve dizer: “Não teme o pecado”.
Arcádio, imperador de Constantinopla, odiava de morte São João Crisóstomo, Patriarca daquela cidade. Um dia reuniu os seus conselheiros para lhes perguntar o que poderiam fazer para causar ao Bispo o maior desgosto.
Foram várias as propostas. Um disse: Mandai-o para o exílio. Outro: Confiscai-lhe todos os bens. O terceiro: Lançai-o carregado de cadeias num cárcere. O quarto: Mandai-o matar; e tudo se acabará.
O quinto, que conhecia o santo melhor do que os outros, disse porém: “Enganais-vos, senhores. Os meios sugeridos não são adequados. Se mandais João para o exílio, não se importaria com isso, porque todo o mundo é pátria sua; se lhe confiscais os bens, tirai-los aos pobres a quem ele dá tudo em esmola; se o encarcerais, beijará os seus ferros e agradecer-vos-á; se o matais, abris-lhe o céu. Príncipe, desejais deveras vingar-vos de João? Forçai-o cometer um pecado; o pecado é a única coisa que ele teme.” –
Feliz a pessoa que mereça tal elogio e que, por isso, não teme outra coisa mais do que o pecado. Infeliz, pelo contrário, aquele de quem se deve dizer: “Não teme o pecado”.
(Fonte: Novo Manual do Catequista – Publicado por ordem do Papa São Pio X – pág. 251)
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