E estando o Mestre sozinho, no recôndito da prece eis que chega um de seus discípulos e suplica-lhe:
Senhor, ensina-nos a orar...
Na face do Mestre a mais bela expressão, a Sua alma antevia o bálsamo que postergaria aos irmãos por todos os tempos, ao corresponder a tão singelo pedido.
E em um breve momento, viu-se nos gemidos dos enfermos, no soluçar dos desiludidos.
No desequilíbrio dos desesperados,
No debater-se dos ensandecidos.
No desamparo dos fracos,
Na aflição dos perseguidos.
Na soberba dos orgulhosos,
Na escravidão dos oprimidos.
Na inconsolação dos injustiçados,
Na incredulidade dos ímpios.
Viu-se também na pureza do sorriso da criança,
Na afetuosidade dos amigos.
Na serenidade da brisa mansa,
Na mansidão dos pacíficos.
E de teus lábios ouviu-se a mais bela oração:
Pai Nosso que estáis no céu,
Santificado seja o vosso nome,
Venha a nós o vosso reino,
Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dias nos dai hoje.
E perdoai-nos as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal.
Amém.
Pedi e vos dará
Buscai e achareis
Batei e abrir-se á.
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